Partida reunirá amigos de Flamengo e Inter, como Zico, Júnior Maestro, Romário, Ronaldo Fenômeno, Petkovic, Materazzi e Karagounis
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Embora tenha parado de jogar profissionalmente há oito anos, faltava no currículo de Adriano, o Imperador, uma festa de despedida, um desfecho oficial. O atacante vai cobrir essa lacuna no domingo, dia 15, às 17h00, no Maracanã, quando será realizada a "Última Batalha do Imperador", partida que vai reunir amigos do Flamengo, clube que o revelou, e do Inter de Milão, pelo qual foi tetracampeão italiano de forma consecutiva e onde ganhou o apelido que carrega como um sobrenome. Adriano vai jogar uma parte em cada lado.
"Muita gente me pedia esta despedida. Apesar de ter parado há alguns anos, faltava esta partida para finalizar o meu ciclo. Eu devia isso a todos que torceram e ainda torcem por mim. O que era um sonho, está a tornar-se realidade. Estou muito feliz por contar com a presença de tantos craques e amigos no meu jogo de despedida, e ansioso para que chegue logo. Será uma grande festa", comemorou Adriano.
Diversas estrelas do futebol mundial confirmaram presença, como Zico, Junior, Romário, Petkovic, Athirson, Zé Roberto, Léo Moura, Vagner Love, Ronaldo Angelim, Júlio César (ex-Benfica), Reinaldo, Toró, Sávio, Edilson e Denilson, alguns dos quais atuaram ao lado de Adriano com a camisa rubro-negra. Além destes, Maicon, Emerson Sheik, Aloísio Chulapa e Beto também estarão presentes na partida de despedida do Imperador.
Um nome bastante aguardado era o de Ronaldo Fenómeno, que foi ídolo no Inter de Milão, mas que não chegou a jogar ao lado de Adriano no clube italiano, pois estava lesionado à época. Tornaram-se grandes amigos e Fenómeno confirmou presença na partida do próximo domingo, o que deixou Adriano muito feliz.
“Ronaldo sempre foi a minha inspiração no futebol. Quando cheguei em Itália, ainda virou um grande amigo. Ele acolheu-me, ambientou-me, ajudou-me, orientou-me. Na seleção brasileira, tive a chance de jogar com ele várias vezes, até mesmo num Campeonato do Mundo, em 2006. Foi um fenómeno como jogador e também é como pessoa. Sem ele, esta minha despedida não teria tanto sentido", disse.
A equipa que vestirá a camisa dos “amigos italianos” terá ainda, além de Ronaldo Fenómeno, Materazzi, Córdoba, Gamarra, Ventola, Burdisso e Karagounis (ex-Benfica).
Adriano jogou de 1991 a 1999 na formação do Flamengo, chegando a profissional em 2000 e logo sendo bicampeão carioca e levantando também a Taça dos Campeões. No ano seguinte, já era vendido justamente para o Inter. Após um empréstimo à Fiorentina e uma venda ao Parma, retornou a Milão em 2004 para ganhar praticamente tudo (além dos quatro títulos italianos, foram dois da Taça de Itália e um da Supertaça de Itália). A volta triunfal para casa (o rubro-negro carioca) aconteceu em 2009, quando sagrou-se campeão brasileiro. Pelo Flamengo, aliás, disputou 94 partidas e fez 46 golos. Já pelo Inter foram 177 jogos e 74 golos.