Mandanda explica decisão do Marselha: "Estamos chocados com o que aconteceu"
O Nice-Marselha foi interrompido aos 75 minutos após alguns adeptos da equipa da casa terem invadido o relvado para confrontar os jogadores rivais.
Corpo do artigo
Em declarações ao canal oficial do Marselha, Steve Mandanda explicou que os jogadores não se sentiram seguros no reduto do Nice e, por essa razão, decidiram não voltar ao jogo, após os incidentes com adeptos do clube rival. De acordo com o experiente guarda-redes, também o árbitro concordou que não estavam reunidas as condições necessárias para o reatar do jogo.
"Estamos chocados com o que aconteceu. É inaceitável que os adeptos possam entrar em campo assim. Logo no início de jogo houve problemas com o atirar de garrafas, depois aconteceu o que aconteceu com o Payet [atingido por uma garrafa, atirou-a de volta para a bancada.]. Depois, os adeptos entraram, isso é inadmissível, e aí a nossa segurança já não estava assegurada, foi o que dissemos ao delegado de jogo. Alguns dos nossos jogadores ficaram com arranhões, ferimentos ligeiros. Quando vemos que 500 ou mil adeptos podem entrar assim para nos agredir é algo que não podemos permitir. Por tudo isto não vimos condições para voltar ao terreno", afirmou.
"O árbitro Benoit Bastien concordou connosco, também sentiu que não havia segurança. O delegado dizia que havia polícia, que era possível, mas eu disse-lhe que depois do que tínhamos vivido no campo, já não podíamos voltar. Para nós a segurança era o mais importante e nós não nos sentíamos seguros", acrescentou o francês.