Técnico, que lançou seis novos atletas e manteve só Donnarumma como titular em relação à final com a Argentina, ficou agastado com vantagem desperdiçada num ápice
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O primeiro jogo do resto da vida da Itália terminou com um lamento de Roberto Mancini. O selecionador italiano, que promoveu seis estreias e várias alterações, fez um reparo à (expectável) falta de experiência da Squadra Azurra (em renovação) por ter perdido uma vantagem rapidamente, no passado sábado, contra a Alemanha (1-1).
"Fomos uns passarinhos ao permitir o empate logo depois de nos termos adiantado. Foi pena! Tentaremos acelerar o crescimento destes miúdos, pois a estrada é muito longa", afirmou Mancini, em reação pós-jogo com os germânicos, cujo marcador foi inaugurado por Lorenzo Pellegrini, aos 70', e empatado, aos 73', por Kimmich.
Anunciada a "conclusão de um ciclo" na seleção da Itália no duelo com a Argentina, a "Finalíssima" entre os vencedores do Europeu e da Taça dos Libertadores, e a promessa de inclusão de vários jovens a partir dali, Mancini honrou a palavra dada.
O selecionador italiano, que se tem dedicado, nos últimos meses, à renovação dos quadros transalpinos, com o projeto "Interesse Nacional", apenas manteve Donnarumma no onze contra a Alemanha, em comparação ao usado no Estádio de Wembley ante os azuis-celestes, e promoveu estreias a seis jovens futebolistas.
Frattesi, único estreante a titular, Gnonto, autor da assistência para o golo de Pellegrini e o primeiro atleta nascido em 2003 a representar a seleção principal de Itália, Pobega, Dimarco, Cancellieri e Ricci foram os primeiros rostos da revolução a ser levada a cabo por Mancini, que já utilizou, desde maio de 2018, um total de 76 atletas.
A reformulação do selecionador italiano começou há já algumas semanas, com a realização de vários estágios, no âmbito do projeto "Interesse Nacional", nos quais esteve, por exemplo, o centrocampista Ibrahima Bamba, do Vitória de Guimarães.
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