Manchester United atingiu registo que não conseguia na Premier League desde 2008

Bruno Fernandes abriu o marcador
AFP
Dois tentos e uma assistência de Bruno Fernandes, com o compatriota Diogo Dalot a fazer também um passe para golo. Os Wolves ainda assustaram com o golo do empate na primeira parte, mas na segunda os red devils foram avassaladores, descolando descontraidamente para um triunfo contundente
Rúben Amorim conseguiu ontem uma das vitórias mais descontraídas desde que, há pouco mais de um ano (em novembro de 2024), chegou ao Manchester United. A vítima foi o Wolverhampton, derrotado por 4-1, com grande cota parte de responsabilidade de Bruno Fernandes, autor de uma exibição ao nível do melhor que já fez no clube.
O português apontou dois golos, fez uma assistência e muitos outros passes geniais, a empolgar adeptos do Manchester United e apreciadores de bom futebol. Bruno encheu o campo, manobrando o futebol ofensivo da equipa como um maestro pega na batuta. Mason Mount também esteve em patamar elevado, acabando eleito como melhor em campo.
Depois do empate concedido na ronda anterior, os red devils entraram no jogo com fome de leão, colocando-se em vantagem com um golo de Bruno Fernandes, que após passe de Matheus Cunha, rodopiou sobre Ampadu e atirou já em queda para golo. A equipa massacrava e chegou aos 14 remates na primeira parte - registo que não conseguia na Premier desde 2008, ainda com Sir Alex Ferguson ao comando. Nas compensações antes do intervalo, porém, Bellegarde causou surpresa, ao igualar com um remate de primeira no coração da área.
Na segunda metade, os red devils foram avassaladores, com futebol ofensivo, confiante e, acima de tudo, eficaz. Diogo Dalot tinha marcado na ronda anterior e agora ofereceu o 2-1 a Mbeumo (foi só encostar) com Mason Mount a tranquilizar a equipa no 3-1, após passe magistral de Fernandes - que fechou a contagem de penálti.
"Marcámos quatro golos, mas tivemos muitas ocasiões. Melhorámos muito se compararmos a época passada com esta. Estamos a criar muito mais oportunidades, a marcar mais e a ter mais situações de perigo reais, por isso estou muito satisfeito", comentou Amorim após um duelo que deixa a equipa nos seis primeiros, a apenas um ponto dos lugares de Champions. "É sempre a mesma sensação de que devíamos ter mais pontos. Mas isso é passado, vamos concentrar-nos no futuro", disse.
