Madruga bate Nuno Santos no Prémio Puskás: "Dedico a todos que chamavam louco ao meu pai..."

"Hoje é um dia único na minha vida", assim comelou a declaração de Guilherme Madruga, momentos de ser anunciado como vencedor do Prémio Puskás, batendo, entre outros, Nuno Santos, do Sporting.

"Está marcado na minha história e na memória de todos os que me acompanham desde o início da trajetória. Sem Deus, não era possível o que me está a acontecer. Estava emprestado ao Botafogo, só queria ser comprado. Eu planeei esse objetivo, fui comprado, já fui vendido [Cuiabá] e hoje foi anunciado que vou disputar a I Divisão", disse o brasileiro, anunciado esta segunda-feira como reforço do Cuiabá, do Brasileirão.

"Tudo o que planeei não valeu de nada. Foi Deus que planeou a minha vida. Sou muito grato. Dedico à minha família, aos meus pais no Brasil, a todos que chamava ao meu pai de louco, por passar-me treino na areia. E à minha mãe que chorava por eu estar longe. É uma grande gratidão a todos. É um sonho vivido. Foi muito melhor do que esperava”, concluiu.