Capitão do Auxerre, que passou em Portugal, entregou um protesto técnico ao árbitro pelo "timing" da intervenção do VAR no lance que resultou no primeiro golo do Lyon
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O empate de domingo entre o Lyon e o Auxerre (2-2), na nona jornada da Ligue 1, ficou marcado por um protesto técnico apresentado pela equipa visitante ao árbitro, mesmo antes do intervalo, que até pode resultar na anulação do jogo.
Tudo por causa do lance que ditou o primeiro golo da partida, marcado de penálti por Georges Mikautadze aos 45+4 minutos, que inaugurou o marcador para os “gones” após uma falta inicialmente não marcada pelo árbitro.
Na sequência dessa decisão, foi apitado para que o guarda-redes do Auxerre retomasse o jogo com um pontapé de baliza, sendo apenas depois o árbitro avisado pelo VAR da existência de um possível lance de grande penalidade, que acabou por assinalar após rever o lance no monitor.
Ora, em protesto, o capitão do Auxerre, Jubal, que passou em Portugal pelo Arouca, V. Guimarães, Portimonense, Boavista e V. Setúbal, entre 2015 e 2020, entregou um protesto técnico em forma de documento ao árbitro, algo previsto no artigo 559 do regulamento da Liga francesa (LFP).
Na base desse protesto está o “timing” da revisão do lance e marcação de penálti, já que o regulamento do futebol francês impede que o VAR interfira em lances anteriores após o jogo ser retomado, tal como sucedeu.