Presidente brasileiro considera que os internacionais que jogam no estrangeiro "não são melhores" do que aqueles que jogam no Brasileirão
Corpo do artigo
Lula da Silva defendeu há dias que a seleção do Brasil deveria ser formada apenas por jogadores que atuam no país, deixando assim de fora nomes como Neymar (Al Hilal), Vinícius Júnior, Rodrygo, Endrick, Éder Militão (Real Madrid) ou Raphinha (Barcelona), entre outros.
Depois de o Brasil ter regressado às vitórias na qualificação para o Mundial’2026 diante do Chile (2-1), com golos de Igor Jesus e Luiz Henrique, dupla do Botafogo, de Artur Jorge, o presidente brasileiro considerou que o "Escrete" deve fazer uma aposta mais interna nas suas convocatórias, já que não considera “melhores” os nomes que jogam no estrangeiro.
"Os que jogam fora não são melhores do que os que jogam aqui. Há muito que venho defendendo que a seleção brasileira tenha jogadores que atuam no país. Os dois jogadores que fizeram os golos ontem [madrugada de quinta-feira], jogam no campeonato brasileiro. Temos que dar oportunidades aos jogadores daqui, não a convidados de fora", apontou, numa entrevista à rádio O Povo/CBN.
"Estava no sofá a ver o jogo e reconheci o guarda-redes [Ederson], o central do PSG [Marquinhos], o Rodrygo e o Raphinha, que reconheci pelo cabelo. Não conhecia os jogadores, não é possível isso. Coloquem os jogadores que jogam aqui no campeonato brasileiro para jogar na seleção", apelou.
Na mesma conversa, Lula revelou que defendeu recentemente essa posição numa reunião com Ednaldo Rodrigues, presidente da Confederação Brasileira de Futebol, rematando: “[Fora do Brasil] Não há nenhum Garricha, nenhum Romário. Há muitos jovens, mas nenhum deles é craque”.