Luis Enrique: "Euforia? A Alemanha não te deixa ter demasiada confiança..."
Declarações de Luis Enrique, selecionador espanhol, em conferência de imprensa de antevisão ao jogo com a Alemanha, no domingo (19h00), a contar para a segunda jornada do Grupo E do Mundial'2022.
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Alemanha: "Jogam sempre de forma ofensiva e tentam exercer pressão sobre o meio-campo adversário, para terem a posse de bola. É a equipa mais parecida à nossa e é por isso que é um grande desafio para nós. Vai ser um jogo aberto e veremos qual das duas consegue tirar um coelho da cartola".
Peso de defrontar uma equipa com tanta história: "Já foram quatro vezes campeões do Mundo. Joguei contra eles em 1994 e ao nível físico foi brutal, eles tinham um poder... Se alguém sabe como competir, é a Alemanha. Se há alguém preparado para mudar a dinâmica, é a Alemanha. A sua história fala por si e tem jogadores de classe mundial. Mas nós estamos convencidos de que podemos vencer e é isso que vamos fazer".
Como gerir a euforia criada pela goleada à Costa Rica (7-0)? "Lido com normalidade. São três pontos, mais nada. Não temos de ter confiança a mais. A Alemanha não te deixa ter demasiada confiança, porque se tiveres passam-te por cima".
Preferia defrontar uma Alemanha que tivesse vencido? "Nunca se sabe o que é melhor. Antes de jogarmos, vamos ver o que se vai passar no Japão-Costa Rica, mas isso pouco importa. O mais importante para mim será controlar o que der para ser controlado. Se a Alemanha é mais perigosa depois de ganhar ou perder... não sei".
Qual foi a maior surpresa do Mundial até agora? "Impera a igualdade e temos visto resultados surpreendentes, é esta a beleza do futebol. Toda a gente tem a sua opinião sobre quem joga melhor. Eu tenho as minhas ideias, que são baseadas no que vi das outras seleções".
Uma nova goleada é possível? "Tudo é possível no futebol, mas tudo correu bem [diante da Costa Rica]. Vocês vão ver que a Costa Rica é uma boa equipa. O nosso objetivo não é repetir um resultado assim, mas levar o jogo para um sítio em que sejamos melhor do que a Alemanha. Se mudarmos o jogo, vai ser diferente. É verdade que quando defrontas o poder de uma Alemanha, há muitas variáveis envolvidas".
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