À entrada para a sétima jornada da fase regular da Liga dos Campeões, em que vai receber o Manchester City, o PSG ocupa a primeira posição abaixo da zona de qualificação, correndo sério risco de ser eliminado da prova
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Na véspera de receber o Manchester City (quarta-feira, às 20h00) num jogo que se prevê decisivo para a continuidade do PSG na Liga dos Campeões, Luis Enrique mostrou-se ansioso por reencontrar o “amigo” e compatriota Pep Guardiola, mas lamentou o facto de os franceses terem perdido em casa com o Atlético de Madrid (1-2) e empatado com o PSV (1-1) em rondas anteriores.
“O PSG devia ter ganho os dois jogos contra o PSV e o Madrid. Em campo, vi dois jogos que devíamos ter ganho, mas temos de aceitar que não tivemos o nível de eficácia necessário para ganhar. Na época passada, também tivemos de lutar para nos qualificarmos no nosso grupo, o grupo da morte. O que vejo na minha equipa dá-me grande otimismo e confiança”, garantiu, em conferência de imprensa.
“Penso que o jogo mais importante da época, ou pelo menos assim o espero, será um jogo da próxima fase da competição. Este é um jogo especial, porque com o novo formato, com tantos pontos, hoje ainda não sabemos quantos precisamos para nos qualificarmos”, disse ainda o espanhol.
Prevendo “um grande jogo de futebol, com mais golos do que o habitual” frente ao tetracampeão inglês, que também vai jogar em Paris pressionado para ficar mais próximo de avançar para a próxima fase da Champions, Enrique deixou ainda elogios ao grande reforço de inverno da equipa, o extremo georgiano Khvicha Kvaratskhelia, que deixou o Nápoles por 70 milhões de euros.
“Penso que é um jogador que deu provas no Nápoles e na seleção. É um jogador que se adapta perfeitamente ao nosso estilo de jogo, tem uma grande capacidade de jogar no um contra um, pode jogar por dentro, pode jogar como 9, que responde a esta ideia de polivalência e tem a capacidade de se lançar ao ataque. Adapta-se ao nosso sistema. É também um jogador com uma grande capacidade de defesa, porque temos de atacar e defender com 11 homens. No papel, é um jogador que se enquadra na nossa ideia de futebol”, explicou.
À entrada para a sétima jornada da fase regular da Liga dos Campeões, o PSG ocupa a primeira posição abaixo da zona de qualificação (25.º), tendo sete pontos, menos um do que o Manchester City, que é 22.º classificado.