Luis Enrique e o ponto de viragem na Champions: "Tive uma conversa com os jogadores..."

Sobre o jogo: "Demasiada emoção! O Arsenal jogou muito bem. Tivemos de defender, mas tivemos a oportunidade de fazer alguns contra-ataques... muito difícil. Não era o jogo que queríamos. Tivemos de fazer um esforço suplementar para encontrar soluções, foi difícil. Mas tivemos algumas oportunidades muito claras. Mas a primeira parte foi um sofrimento para mim."

Encostados pelo Arsenal às cordas: "Tentámos ganhar confiança. Quando um jogador vê que o jogo não é um jogo normal, é um momento em que pensa que tem de recuar para defender. Mas é o contrário, é preciso pressionar. Mas na primeira parte foi difícil. Sofremos. Se eu mostrasse os meus sentimentos, seria expulso em todos os jogos. Fiz uma análise para me acalmar, para que os meus jogadores percebessem que o mais importante é ter a mentalidade certa. Um vulcão é catastrófico para a equipa. Tento sempre não falar com os árbitros porque acho que isso seria mau para os meus jogadores."

Viragem após mau arranque: "Não me lembro do momento exato, mas tive uma conversa com os meus jogadores quando os resultados na Liga dos Campeões foram catastróficos e injustos. Fizemos uma reunião com os jogadores e o staff para dizer que éramos uma das melhores equipas da Europa. A eficácia não estava lá, mas eu disse 'não se preocupem, vamos continuar'. Os jogadores foram sensacionais. É um momento maravilhoso para os adeptos."

Emoção de chegar à final e fazer história: "Não há nada que explique isto. É um dia de cada vez. No primeiro ano fizemos um bom trabalho, mas não foi suficiente. Mas eu disse-lhes que se não conseguisse uma mentalidade diferente nos treinos todos os dias, ia-me embora. Este ano, todas as sessões de treino foram de alto nível, e os jogadores foram excepcionais."