Luís Castro quer deixar "marca" no Brasil e lembra Mourinho: "Houve um ponto de viragem"
Treinador português foi entrevistado no programa "Bons amigos" da SporTV.
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Luís Castro, que chegou no final de março ao comando técnico do Botafogo, falou desta nova aventura no programa "Bons amigos" e não teve dúvidas: "É um desafio grande. Ganhei um título no Al-Duhail, no Shakhtar, no FC Porto. Mas no Botafogo posso ser o treinador na base de um grande futuro. No tempo em que eu estiver aqui quero deixar uma marca para um futuro de sucesso."
Sobre o projeto do Botafogo, abordou a aposta na juventude e deu o exemplo de Portugal. "Quero descobrir jogadores na academia, desenvolver e fazer negócios. E também contratar bem, desenvolver e depois conseguir uma boa rentabilidade. O mais difícil do futebol é fazer isso ganhando títulos, ganhar ao mesmo tempo. Isso faz parte do futuro do John Textor", disse. "Não quero dizer que o Brasil não é melhor formador, mas vou falar do que conheço mais. Portugal é um dos países que mais fornece jogadores, porque tem programas de academia para ajudar o futebol profissional. Investiu muito na formação, a Federação Portuguesa de Futebol ajudou muito as academias. É preciso treinadores talentosos para desenvolver talentos", apontou.
Castro, sobre a corrida ao título, admitiu que o objetivo é fazer um Brasileirão tranquilo. "Os candidatos são os que têm maior poder económico. E o Botafogo quer fazer um campeonato confortável. Não vendemos ilusão."
"Há um ponto de viragem com Mourinho. Foi campeão europeu no FC Porto, venceu no Chelsea, no Inter, no Real. As coisas acontecem pelo método, pela forma como organizou as suas equipas. Temos que nos guiar pelas referências mais positivas, e nasce um conjunto de treinadores com ideias diferentes, com organização. E exigência em treinos. O jogo tem que ser claramente o espelho na nossa organização durante a semana", vincou, sobre o sucesso dos treinadores portugueses.
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