Treinador português do Botafogo criticou a arbitragem do desafio de sábado à noite com o Flamengo
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O Botafogo perdeu com o Flamengo (1-0) no sábado, em partida disputada em Brasília, e Luís Castro ficou irritado com a arbitragem.
"Não fomos tratados de forma igual. Porque o árbitro fugiu dos jogadores do Flamengo, não dos meus. Venha alguém aqui e explique. Por que é que só falam dos meus jogadores? Os meus jogadores precisam de psicólogo. Só eles? Porque quem comanda o futebol não precisa? Não vim aqui só para ganhar o meu dinheiro e não dizer nada. Não estou no Botafogo só para ganhar o meu dinheiro. Eu não pedi para vir para o futebol brasileiro, foram lá contratar-me. Já sabiam qual era meu perfil. Faço as minhas reflexões e falo o que penso. Não estou aqui para ver as coisas acontecerem e só acenar que sim com a cabeça para agradar a todos. Eu sei que vou ter um fim aqui um dia, até lá eu vou ser agradável quando tiver que ser agradável e vou ser desagradável quando tiver que ser desagradável. Mas vou ser sempre verdadeiro. Eu sou o responsável por perder os últimos dois jogos", começou por dizer Luís Castro, na conferência de antevisão do desafio com o Sergipe.
"Mesmo com nove conseguimos um pênalti que não foi marcado a poucos segundos do fim. Fruto de um trabalho e uma vontade enorme de vencer. Comportamento gera comportamento, contexto gera contexto e contexto gera comportamento. Acho que o jogo tinha que ter acabado aos 5 minutos. Porque vi o árbitro correr à frente dos jogadores do Flamengo. A partir daí estava claro que ele não tinha competência para apitar aquele jogo. Não vi ele correr dos meus jogadores, vi ele enfrentar. Pra mim foi uma peça de teatro aquele jogo. Vi a peça terminar com um pênalti sobre o Matheus Nascimento que não foi marcado que nem percebi ser o VAR avaliou", prosseguiu.
E insistiu: "Comportamentos, geram comportamentos. No meio de tudo isso, eu até pensei que a polícia jogaria contra o Flamengo. Vi tantos policias em campo que pensei que era um time de 11 que iria jogar. Meus jogadores não tinham esse histórico até o jogo do Vasco. Até aí, tínhamos o melhor psicológico do mundo, o melhor coaching do mundo porque tinhamos comportamento exemplar. Em dois jogos isso não aconteceu, mas vocês vão atrás e vejam o que aconteceu nos jogos", concluiu o técnico luso.
Recorde que nessa partida, nos instantes finais, Tiquinho Soares acabou expulso e depois de ver o vermelho deu uma cabeçada ao árbitro, pelo que arrisca uma pena pesada.
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