Em causa a atuação da polícia depois do jogo entre Botafogo e Flamengo.
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O Botafogo foi derrotado em casa pelo Flamengo, por um golo sem resposta, para a jornada nove do Campeonato Carioca, e Luís Castro criticou a atuação da polícia. O treinador português não entendeu a entrada das forças de segurança em campo para proteger o árbitro.
"Agora faço eu a pergunta. Assistimos a jogos em todos os continentes, há polícia em campo? Respondam-me. O Botafogo-Flamengo foi visto na Europa e que imagem estamos a vender? Polícia de choque em campo? Eu não cheguei para mudar nada, só para fazer o meu trabalho. Mas como é que um técnico é empurrado pelos bastões da polícia para não falar com o árbitro? Eu sou algum assassino? Vou roubar o árbitro? Vou agredir? Mesmo que eu vá insultar, há a justiça desportiva para isso. Não é espaço para a polícia! É uma vergonha o que aconteceu hoje", afirmou.
"A Confederação Brasileira de Futebol não deveria permitir polícia em campo. Passa a imagem de que somos selvagens, e não somos. Todos os meus jogadores que chamarem o árbitro de filho da... devem ser expulsos, e os do Flamengo também. Eu assumo a culpa pela derrota, sou o líder. Mas todos os agentes do jogo precisam de assumir a responsabilidade. O estado do campo é outra coisa, tem que ser cuidado", completou.
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