Liverpool enfrenta este domingo a primeira final sem Diogo Jota

O Liverpool discute este domingo, frente ao Crystal Palace, a edição de 2025/26 da Supertaça de Inglaterra: os reds, na condição de campeões, e os eagles, enquanto vencedores da Taça, numa final inédita que será a primeira disputada pelo Liverpool desde o falecimento de Diogo Jota, no dia 3 de julho.

O clube tem feito diversas homenagens ao português, retirando mesmo o número 20 das camisolas da equipa principal. Nas imediações do estádio, há um gigantesco memorial e, além disso, foi criado um livro de condolências oficial. Neste encontro, além de um minuto de silêncio, várias coroas de flores serão depositadas no relvado antes do início da partida. Os adeptos também irão, por certo, expressar a estima que sentiam por Jota, que disputou quatro finais nas cinco épocas em que representou o clube: nessas partidas, festejou uma Taça de Inglaterra (2021/22) e duas Taças da Liga (2021/22 e 2024/25), somando apenas uma derrota, na Liga dos Campeões de 2021/22 (ganha pelo Real Madrid).

Neste embate deste domingo, o Liverpool (16 triunfos) pode igualar o Arsenal (17) como segundo emblema que mais vezes ganhou a prova, ambos superados pelo Manchester United, que conquistou 21 edições. O Palace, por seu turno, pode estrear-se na lista de vencedores num duelo em que soma três baixas importantes (Nketiah, Riad e Doucouré) e em que conta com três dos seus melhores jogadores sob assédio para eventuais transferências: Eze, Mateta e Guéhi. Quanto a reforços, regista-se apenas a entrada de Borna Sosa, que não deve jogar hoje, em contraste com o verificado no Liverpool. A equipa de Arne Slot vai entrar em Wembley de cara lavada, previsivelmente com os reforços Wirtz, Ekitike, Frimpong e Kerkez no onze inicial.

O campeão é o clube do mundo que mais gastou em aquisições nesta janela de mercado (308 milhões de euros), tendo em Luis Díaz e Alexander-Arnold as principais baixas. Ambição e otimismo: estas as palavras de ordem.