O jornal espanhol As revela os diversos cenários tidos em conta pela UEFA para concluir a Liga dos Campeões 2019/20.
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Como a maior parte das competições desportivas a nível mundial, também a Liga dos Campeões enfrentou uma paragem forçada em março devido à pandemia de covid-19. A prova foi interrompida quando se disputava a segunda mão dos oitavos de final. PSG, Atlético de Madrid, Atalanta e Leipzig ainda foram a tempo de jogar e garantir a qualificação para os "quartos", mas falta ainda conhecer os outros quatro apurados.
Como tal, a UEFA tem trabalhado no sentido de delinear um plano que permita concluir a prova dentro da maior segurança possível e, esta segunda-feira, o jornal As enumera as hipóteses contempladas pelo organismo que tutela o futebol europeu.
Nesta fase, segundo o diário espanhol, disputar a prova dentro dos moldes normais parece uma hipótese cada vez mais longínqua. É possível que, depois de concluídos os "oitavos", as eliminatórias passem a ser decididas a uma mão, uma vez que os governos dos diferentes países europeus não pretendem aumentar a probabilidade de existir um novo surto de coronavírus.
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Assim, há uma opção que, diz o As, conta com maior concordância: uma "final four", com duas meias-finais e uma final, a ser jogada numa só cidade e concluída a 29 de agosto. Face à provável renúncia de Istambul a receber os jogos à porta fechada, é aqui que entram em jogo as possibilidades de Lisboa e Munique. A questão dos quartos de final pode ficar resolvida com eliminatórias de um jogo, em campo neutro ou com um sorteio a determinar quem joga em casa.
A alternativa passa pela disputa de uma "final a oito". As equipas apuradas para os quartos de final reunir-se-iam numa cidade e, no prazo de duas semanas, jogariam os sete jogos necessários - novamente eliminatórias a uma mão -para terminar a prova encontrar um campeão europeu. O grande entrave a esta modalidade prende-se com os direitos de transmissão, uma vez que o As assinala que as operadoras colocam objeções face ao previsível prejuízo financeiro. A UEFA, contudo, estará aberta a negociações se não for encontrada outra solução.
A decisão deverá sair da reunião do Comité Executivo da UEFA, marcada para 17 de junho.