Painel na Web Summit dedicado à aplicação das novas tecnologias pela liga espanhola.
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Javier Tebas, presidente da liga espanhola, explicou esta terça-feira na Web Summit que aquele organismo já trabalha afincadamente com a ajuda da inteligência artificial.
"Temos um departamento de business inteligence e de business analytics. Já aplicamos a inteligência artificial (AI) em muitos campos, pois ajuda-nos muito a tomar as melhores decisões. Temos milhões de dados disponíveis e, a partir deles, fazemos perguntas sobre o que queremos. Através da AI podemos saber quantas pessoas vão aos estádios, quantos no mundo vão poder ver na TV, com margem de erro inferior a cinco por cento. Assim maximizamos a audiência nos estádios ou nas TV ou no mundo, através de uma análise informática ao que ocorreu nos últimos anos. A AI, no fundo, ajuda-nos a decidir a que horas se deve jogar determinada partida", afirmou, num painel perante dezenas de pessoas, conduzido pelo jornalista Guillem Balagué.
"Tive o primeiro Black Berry em Espanha e tive um telemóvel com cinco quilos. O primeiro fax em Espanha fui eu que o tive. As tecnologias sempre me acompanharam, é essencial para ser competitivo, estar perto dos clientes e dos adeptos. Desde 2013 que no plano estratégico da liga está presente o mundo tecnológico. Temos que estar muito a par de tudo o que se passa para não ficarmos atrás neste mundo de ócio e entretenimento", afirmou ainda Tebas.
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"Com a ajuda da informática, trabalhamos afincadamente para conhecer os nossos clientes, para saber os seus comportamentos", afirma Tebas, explicando que, dessa forma, a liga pretende aprofundar e potenciar o relacionamento com os seus clientes. Oferecer o melhor produto possível, neste caso, os jogos da liga espanhola, é o objetivo.