A equipa das Quinas, com o atual técnico ao comando, perdera pela última vez no tempo regulamentar em março do ano passado. Na altura, o carrasco luso foi a Suécia, num particular disputado no Funchal (3-2).
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A Holanda bateu Portugal, ao nível de seleções principais, pela segunda vez na sua história, durante a qual houve 13 confrontos oficiais. Ontem, a Laranja foi mecânica o suficiente para repetir o triunfo de 16 de outubro de 1991, então por apenas 1-0 (golo de Witschge, aos 20"), numa Holanda onde, entre várias estrelas, jogava... Ronald Koeman.
Mais de 26 anos depois, o mesmo Koeman, agora no banco, como treinador, infligiu a Fernando Santos a sua maior derrota desde que assumiu a seleção de Portugal; este 3-0 supera o desaire lusitano por 2-0 na Suíça, na fase de apuramento para o campeonato do mundo que se avizinha. Curiosamente, e no que respeita ao currículo do selecionador de Portugal, este resultado também iguala a maior diferença de golos numa derrota quando esteve ao serviço da Grécia: aí, o seu percurso ficou manchado por um 3-0 frente à Colômbia, durante o Mundial"2014, no Brasil. Contas totais feitas, entre as duas derrotas de Fernando Santos na seleção das Quinas houve 14 jogos e fica um saldo muito positivo: 11 triunfos e três empates. No plano individual, e por coincidência, nas duas derrotas mais recentes, com a Suécia e, agora, com a Holanda, só houve dois repetentes na equipa inicial, que são Ronaldo e João Cancelo, sendo este último particularmente infeliz: há um ano fez o autogolo aos 90"+3" que valeu a derrota e ontem foi expulso.
O desfecho da partida frente à Holanda não foi, no entanto, o mais negativo de Portugal neste milénio. A maior derrota lusa ainda são os 6-2 frente ao Brasil, em 2008.