A internacional portuguesa esteve afastada dos relvados desde 12 de março, após ter sofrido uma lesão no tornozelo esquerdo
Corpo do artigo
A futebolista Kika Nazareth, que regressou à competição na segunda-feira ao serviço de Portugal, confessou que foi “duro” estar longe dos relvados e que ainda não sabe se está a “assimilar a presença” no Europeu'2025 feminino.
“É duro estarmos longe daquilo que mais gostamos. Foi duro. Não sei se sempre acreditei, ou se ainda estou a assimilar a minha presença no Europeu. Acho que, às vezes, é melhor não saber. É deixar sentir. Eu sinto, nós sentimos, e esta equipa ainda tem muito para sentir”, escreveu a jogadora do FC Barcelona, no Instagram.
Kika Nazareth, de 22 anos, não jogava desde 12 de março, face à rotura do ligamento lateral interno do tornozelo esquerdo ao serviço dos catalães, mas voltou a competir na segunda-feira, tendo sido titular por Portugal no empate com a Itália (1-1) para a segunda jornada do Grupo B.
O golaço da capitã Cristina Girelli, à passagem minuto 70, parecia ditar o prematuro adeus luso, mas, na parte final, a central Diana Gomes, aos 89', foi à área das italianas fazer a igualdade (1-1), que mantém Portugal na corrida aos quartos de final, que falhou em 2017 e 2022.
A seleção lusa, que tinha sido goleada por 5-0 na estreia, face à Espanha, precisa de ultrapassar na sexta-feira a eliminada Bélgica, que a Itália perca com a qualificada "roja", e ainda de recuperar o atraso que tem na diferença de golos (1-6 contra 2-1 das transalpinas).
Portugal soma apenas um ponto, num grupo liderado pela Espanha, com seis e já apurada para os ‘quartos’, seguida da segunda posicionada Itália, com quatro. A Bélgica, que perdeu por 6-2 com as espanholas, é última, sem qualquer ponto.
Portugal e Bélgica defrontam-se na sexta-feira, em Sion, a partir das 21h00 locais (20h00 em Lisboa), para a terceira e última jornada do Grupo B.