Foi o próprio médio a anunciar que não renovaria contrato com o clube, mas revelou agora que não encarou a decisão da direção e de Pep Guardiola da melhor forma
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Kevin de Bruyne foi o próprio a confirmar, no início deste mês, que sairia do Manchester City, clube que representou nas últimas dez temporadas, no final da época, mas em declarações à Imprensa agora tornadas públicas, revelou que recebeu a notícia com surpresa, após reunir com a direção do emblema de Manchester.
"Fiquei em choque. Não recebi nenhuma oferta durante o ano e o clube tomou uma decisão. Obviamente, fiquei um pouco surpreso, mas tenho que aceitar. Honestamente, ainda acho que posso jogar neste nível que estou a mostrar, mas entendo que os clubes precisam de tomar decisões", acrescentou, citado pelo jornal britânico Daily Mail.
A reunião, acrescenta o mesmo diário, foi rápida e contou apenas com a presença de Txiki Begiristain, diretor desportivo do Manchester City, Ferran Soriano, diretor do clube. O treinador Pep Guardiola teve influência na saída do jogador, mas ficou de fora.
Segundo o jornal Marca, Kevin de Bruyne admitiu ainda que teve dificuldade em aceitar que estes serão os últimos tempos no City. “Disse-lhes [na reunião] que sentia que ainda tinha muito para oferecer. Sei que não tenho 25 anos, mas ainda posso fazer o meu trabalho”, revelou o médio de 33 anos.
O jogador anunciou a saída num curto comunicado publicado no Instagram. “Gostemos ou não, é hora de dizer adeus”, escreveu na altura, dando a entender que a decisão de deixar o clube foi apenas da direção.
O belga terá de procurar um novo clube a partir de junho e tem sido apontado aos Estados Unidos, para a Major League Soccer (MLS), liga onde joga Lionel Messi, mas questionado sobre o futuro, deixou tudo em aberto: “Estou aberto a tudo, mas preciso de analisar as coisas de uma perspetiva mais ampla. É preciso considerar questões desportivas e familiares e, no final, descobrir o que faz mais sentido para mim e para a minha família”, sublinhou.