Tiago, médio do Atlético de Madrid, recorda o primeiro ano em Itália, ao serviço da Juventus
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Tiago é hoje uma referência no meio campo do Atlético de Madrid e da Seleção de Portugal, mas nem sempre foi assim. Numa entrevista ao site da Federação Portuguesa de Futebol, em que faz um balanço da carreira, o médio de 33 anos recorda o primeiro ano que esteve em Itália e as dificuldades que passou.
"É importantíssimo para um jogador, quando muda de clube e de país, ter a confiança do novo treinador. Em Itália, desde o início que não senti isso. No primeiro ano, estava na Juventus mas não queria estar. Desde o primeiro momento que, entre mim e o mister Ranieri não havia sintonia", começou por dizer. "Como tal, o que mais queria era ir embora. Perdi um ano, até voltar a mudar o chip e a perceber que só trabalhando é que poderia vencer", acrescentou.
Apesar das dificuldades e da pressão da imprensa, Tiago sublinha que conseguiu dar a volta por cima.
"Consegui mudar o chip, consegui ver as coisas positivas. Se o treinador não confia em mim, vou continuar a dar o máximo. Por mim, pelos meus colegas. A partir daí, as coisas foram mudando e melhorando. Foi o ponto mais negativo da minha carreira, mas aprendi muito nesse ano. Sofri muito, até pela pressão mediática. Era o jogador mais caro da Juventus nesse ano. Fui muito criticado, mas cresci muito", rematou.
Tiago esteve três épocas em Itália, ao serviço da Juventus, antes de se mudar para Espanha. Esteve duas épocas cedido pela Juve ao Atlético de Madrid e acabou por se transferir em definitivo para os colchoneros em 2011.