Justiça francesa demanda bloqueio de transmissões ilegais da Liga dos Campeões
Operadores franceses, que detêm direitos de transmissão da liga milionária, podem socorrer-se do regulador para "alargar as medidas de bloqueio a quaisquer websites não identificados"
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Os canais televisivos "CANAL+" e "beINSPORTS", apoiados pela UEFA, obtiveram injunções judiciais, atribuídas pelo Tribunal de Justiça de Paris, que demandam o bloqueio de sites que transmitem, de forma ilegal, jogos da Champions.
Com a posse de injunções, estes operadores televisivos franceses, que detêm direitos de transmissão da liga milionária em França, podem recorrer, em caso de prática ilegal, a um processo judicial de execução para reclamar uma verba devida.
Estas ordens baseiam-se, detalha a "Soccerex", numa "nova lei francesa para regular e proteger as competições desportivas da exploração ilegal e dá ao regulador dos media francês, ARCOM, o poder de alargar as medidas de bloqueio a quaisquer websites não identificados na ordem de transmissão ilegal de conteúdos em direto dos jogos da Champions" em 2021/22.
"As decisões são prova da nova e flexível abordagem que foi adotada em França para acelerar o bloqueio de websites ilegais, bem como para enfrentar a questão da pirataria na Internet neste país. A proteção da nossa propriedade intelectual e dos nossos titulares de direitos é uma prioridade máxima", disse Guy-Laurent Epstein, diretor de marketing da UEFA.
O organismo liderado por Aleksander Ceferín, que tem combatido a pirataria há vários anos, com a implementação de tecnologia, escolheu dois fornecedores de serviços anti-pirataria para proteger os direitos da UEFA e dos difusores.
Os serviços têm como funcionalidade detetar e monitorizar conteúdos pirateados em directo e indeferidos disponibilizados em plataformas digitais e em e serviços baseados na Internet: websites, serviços de IPTV, P2P e aplicações não autorizadas.
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