Julgamento pela morte de Maradona foi anulado e terá de recomeçar do zero
Morte do astro estava a ser julgada há meses, mas os sete acusados e a família de Maradona pediram a anulação por suspeitas de parcialidade da juíza Julieta Makintach
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O afastamento, há dias, da juíza Julieta Makintach, do julgamento para apurar responsabilidades pela morte de Diego Maradona, foi decisivo para o derrube de todo o processo. Esta quinta-feira o julgamento foi declarado nulo e terá de recomeçar do zero, após pedido dos sete acusados e da família de Maradona, por suspeitas de parcialidade da juíza.
Julieta Makintach, recorde-se, que integra o trio de juízes que compõem o coletivo que julga o caso, foi afastada há dois dias quando se descobriu que estava a participar em filmagens, em secreto, para uma minissérie sobre o julgamento, denominada "Justiça divina".
"Fez de atriz e não de juíza", justificou o Ministério Público. O presidente do tribunal decretou que a nulidade de tudo o que sucedeu no julgamento desde a 6 de março, quando a juíza em causa completou o coletivo de juízes do tribunal oral (o julgamento arrancou, depois, dia 11 de março). Já tinham sido ouvidas mais de 40 testemunhas.