Jornalista brasileira acusa mascote do Internacional de assédio sexual: "Senti o suor dele"
A jornalista relatou que o mascote teve um comportamento inadequado, incluindo gestos obscenos e um abraço não consentido após um golo da equipa brasileira
Corpo do artigo
A jornalista Gisele Kümpel denunciou um caso de assédio sexual que envolve a mascote do Internacional. Tudo terá acontecido durante o dérbi de Porto Alegre, entre Inter e Grémio (3-2).
A jornalista relatou que o mascote teve um comportamento inadequado, incluindo gestos obscenos e um abraço não consentido após um golo da equipa da casa. Gisele, que estava atrás de uma das balizas, relatou que a mascote teve um comportamento inadequado ao fazer gestos obscenos na sua direção. Um comportamento que considerou "perturbador" e que continuou após o golo da reviravolta do Internacional, quando a mascote se aproximou dela, a abraçou sem consentimento e fez menção de dar um beijo. "Eu era a única mulher daquele lado do campo. Tinha outros jornalistas, mas ele estava a fazer aquilo só comigo", relatou ao Globoesporte.
"Foi golo do Inter e ele parou do meu lado e simplesmente abraçou-me. Mesmo com a máscara fez menção de dar um beijo. Consegui escutar o barulho do beijo e senti o suor dele", disse ainda
Nas redes sociais, Gisele, que apresentou queixa na polícia, expressou a determinação em levar o caso adiante, visando evitar que outras mulheres enfrentem situações semelhantes no ambiente de trabalho. A Polícia Civil está investigar o caso, tendo solicitado imagens das câmaras de segurança do estádio e informações sobre o funcionário que desempenha o papel de mascote.
O Internacional, por sua vez, afirmou que colaborará com as investigações e tomará as medidas necessárias.