Clube recém-promovido à Premier League tem surpreendido Inglaterra e a Europa do futebol.
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Em sétimo lugar na Premier League, com 15 pontos somados em oito jornadas, o Wolverhampton vai numa série de oito jogos sem derrotas em todas as competições e, aos poucos, vai surpreendendo a Europa do futebol.
Com Nuno Espírito Santo ao leme da equipa, excelente relação com o empresário Jorge Mendes e o apoio financeira da empresa chinesa Fosun, o plano passa, de acordo com uma reportagem do jornal Birmingham Mail, por transformar os Wolves em gigantes do panorama futebolístico mundial.
Depois de uma intensa aposta no reforço da equipa no último verão, que incluiu as contratações dos internacionais portugueses Rui Patrício e João Moutinho e do avançado mexicano Raúl Jiménez, por cedência do Benfica, o Wolverhampton faz mira à expansão internacional, que até já deu os primeiros passos: o clube das West Midlands estabeleceu um protocolo de cooperação com o Jumilla, emblema que milita no terceiro escalão do futebol espanhol e que tem como principal acionista Li Xiang, amigo próximo dos donos da Fosun.
Nove jogadores da formação dos Wolves estão a viver em Espanha e às ordens de Leonel Pontes, português que orienta o Jumilla. "O diálogo entre o Wolverhampton e o Jumilla é constante. Quase todas as semanas temos um membro do staff dos Wolves em Múrcia para supervisionar o trabalho dos seus jogadores", afirmou Pedro Asensio, diretor desportivo do modesto clube.
Depois, entra em cena o fator Jorge Mendes: o Birmingham Mail refere que as boas ligações do "super-agente" aos clubes de topo pode beneficiar o Wolverhampton, quer pela experiência do empresário, quer pelas oportunidades de negócio que podem surgir.
A Fosun, recorde-se, tornou-se principal acionista do Wolverhampton desde 2016, assumindo como primeiro objetivo a devolução da equipa à Premier League.