Jorge Jesus quer ser pago em euros, mas desvalorização do real é um problema
Jorge Jesus quer ser pago em euros, mas a pandemia da covid-19 fez a moeda brasileira perder força e agora os dirigentes têm de encontrar soluções
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O contrato de Jorge Jesus com o Flamengo termina no final de maio e as negociações para a renovação com o Flamengo não chegaram ainda a bom porto. Agora, com a pandemia da covid-19 o clube tem mais um obstáculo a ultrapassar: a desvalorização do Real face ao Euro.
De acordo com a Fox Sports, os dirigentes do clube que conquistou o Brasileirão e a Taça Libertadores em 2019 estão à procura de soluções para fazer face a essa perda de valor monetário. É que quando o treinador português chegou ao Brasil, 1€ valia 4,40 Reais, mas agora o mesmo euro vale mais de 5 Reais.
Ora mesmo embora tenha uma tesouraria fortalecida com as conquistas, receitas de marketing e de transmissões televisivas, o Flamengo teme que com o agravar da pandemia a diferença monetária se acentue, o que os analistas consideram ser provável, e cause dificuldades à renovação com o técnico luso, que estão na reta final.
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Tal como O JOGO noticiou a 25 de janeiro, Jorge Jesus pede um salário anual limpo na ordem dos 7 M€, tendo a primeira contraproposta do Flamengo chegado aos 5,8 M€. A diferença de 1,2 M€ é o que tem sido discutido entre as duas partes e mesmo estando o treinador em Portugal junto da família, aproveitando a paragem competitiva, os contactos têm sido uma constante. Mas agora, o clube do Rio de Janeiro tem o desafio de encontrar uma solução para que a taxa de câmbio não comprometa a continuidade que deseja de um técnico que em menos de um ano levou a equipa à conquista da Taça Libertadores, Brasileirão, supertaça do Brasil e supertaça da América do Sul.