Jorge Jesus: "João Félix? Na Arábia Saudita não há álcool, não há distrações. Estou entusiasmado"
Declarações de Jorge Jesus ao Canal 11
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Estão mais sintonizados o Félix e o Cristiano? "Sim, apesar deles já se conhecerem, mas cada vez estão mais, jogam muitos em função um do outro. O Félix muito melhor que nos outros jogos, fisicamente, posicionalmente, tecnicamente. Também estamos todos aqui à procura do nosso espaço para sermos uma equipa forte."
Como é que o convenceu a vir para o Al Nassr? "Como disse recentemente que não roubou a ninguém. O que é que lhe disse que o fez vir? Como tu disseste, não roubei a ninguém, ele não era jogador do Benfica, ele era jogador do Chelsea. Ele estava no mercado, então podia vir para o Al Nassr, podia ir para outra equipa, conforme as condições que lhe oferecessem. Eu acredito no futebol dele, ele tem umas características que se enquadravam dentro da minha forma de olhar para o jogo ofensivamente. Já no ano passado eu quis levá-lo para o Al Hilal, ele optou por não querer ir, optou por querer ir para o Chelsea. E este ano fiz-lhe o convite, praticamente quando eu assinei, não, mas assumia que ia treinar o Al Nassr, eu fiz-lhe o convite logo, e depois só passado um mês e tal, é que foi possível ir. E ainda bem, porque acho que ele fez a opção certa, porque está num país que ou joga ou não joga. O que é que eu quero dizer isto? Não há outra hipótese, só tem que jogar, não há mais nada. Não há, Arábia Saudita é um país que não há álcool, nem que ele beba álcool. Não há divertimentos de noite, não é que ele também saia à noite. Não há outras distrações. Não há distrações, ele vai para a Arábia Saudita, só tem uma hipótese, jogar e descansar e estar com os amigos e com a família, não há outra chance."
Falou-se muito do João, na altura quando ele desponta que ele podia ser um dos melhores do mundo? O Jorge acredita que ele ainda pode lá chegar treinado por si? "Eu estou a conhecê-lo, também não, ele nunca trabalhou comigo, a gente tem uma ideia do que vê. E depois do jogador estar a trabalhar diretamente connosco, temos outra ideia, não é? Ou para melhor ou para o pior. Portanto, eu neste momento estou muito entusiasmado à forma como ele aborda o futebol, como ele pensa, como ele decide. Mas acho que ele ainda vai estar num patamar ainda muito inferior àquilo que eu vejo que ele tem talento para fazer melhor."
Pode ser benéfico estarem aqui juntos também para a seleção no futuro? "Não tenho dúvida nenhuma, não é? Aliás, eles são dois selecionáveis sempre que há a convocatória das seleções. E jogando os dois juntos, torna-se mais fácil para quem é o selecionador."