Jorge Jesus fala do Flamengo, religião e do jogador que "é o patinho bonito"
O Flamengo, treinado Jorge Jesus, goleou por 6-1 o Goiás, em jogo da 10.ª jornada do campeonato brasileiro, que marcou a estreia do técnico no Maracanã, no Rio de Janeiro.
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Goleada magra: "Era importante a equipa jogar dentro do que temos trabalhado. As nossas ideia... não sei se são melhores ou piores, mas são ideias. Um dos aspetos é alta intensidade. Conseguimos fazer isso. Entrámos muito fortes. Depois do golo sofrido a equipa perdeu-se um pouco taticamente e emocionalmente. O resultado não deixa dúvidas a ninguém. Foram seis, mas, com todo respeito ao Goiás, poderiam ter sido sete ou oito. Mas a verdade que ainda há muita coisa a melhorar"
Sobre o jogador Arão: "Não sei, estou a chegar. Não sei se ele é o patinho feio da torcida. Para mim, não é feio, é patinho bonito. Como são todos. Estou a conhecer cada vez mais a grandeza do clube. Esta torcida no Brasil não representa só um clube, representa uma religião. O Flamengo não é só um clube, é uma religião. Tenho certeza do que estou a dizer e só espero que os adeptos Flamengo não escolham um patinho feio. Precisamos de todos. Jogamos de três em três dias. A equipa tem que ser rodada, não é fácil. Nunca vai acontecer de saírem 11 e entrarem 11. Na Europa ninguém faz isso"
As suas ideias: "Vou continuar com minhas ideias. As equipas são boas, este campeonato é muito forte. Os jogadores são muito talentosos. Mas os jogadores do Flamengo foram melhores hoje não só coletivamente, mas também individualmente."
Profissionalismo: "Tenho 28 anos no futebol. Este é o grupo mais profissional com que trabalhei, gosta de aprender, são muito ligados uns aos outros. Na Europa acham que os atletas brasileiros não gostam de trabalhar. Não encontrei isso."
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