Jogaram com Anderson no United e culpam os hambúrgueres: "Podia ter sido o melhor do mundo"

Em 2005/06 Andersson chegou ao FC Porto como uma grande promessa do futebol mundial e em 2007 já representava o Manchester United. O brasileiro parecia lançado até ao topo, mas a carreira do médio, agora com 33 anos e já retirado, não conheceu o fulgor que se augurava.

Rafael da Silva, compatriota de Anderson que com ele coincidiu nos red devils, dedica espaço ao tema na autobiografia que escreveu com o irmão Fábio. Ambos apontam o dedo aos... hambúrgueres.

"Podíamos ir no autocarro da equipa, passar por uma estação de serviço e ouvir Anderson a saltar e a gritar de maneira impulsiva: ''McDonald's, McDonald's'", surge escrito. A qualidade, essa, era indiscutível. "Se lhe dessem uma bola e jogasse com liberdade, conseguia uma boa sequência de jogos. Era tão bom como qualquer outro jogador do campeonato", garante.

"Teve muitos problemas com lesões, além dos problemas na hora de comer, e isso começou a afetá-lo. Não era coincidência que a sua melhor forma chegasse quando surgia uma sequência de muitos jogos seguidos, porque nesses momentos não podia comer tanto", completa Rafael.

"Diria que se Anderson tivesse sido mais profissional, podia ter sido o melhor do mundo. Digo isto realmente a sério. Ele gostava da vida fácil e simples", remata.

Fábio da Silva, lateral de 31 anos, joga agora no Nantes, enquanto o irmão Rafael atua no Basaksehir, da Turquia. Já Anderson terminou a ligação ao Manchester United em 2015, para rumar ao Internacional de Porto Alegre. Passou ainda por Coritiba e Adana Demirspor, da Turquia, onde terminou a carreira em 2019/20.