Tagliafico analisou a vitória da Argentina sobre o Brasil. Lateral-esquerdo foi titular
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Nicolás Tagliafico, lateral-esquerdo da Argentina, comentou a vitória (4-1) sobre o Brasil, a contar para a fase de qualificação para o Mundial'2026, e explicou o que esteve na base do sucesso dos argentinos. O jogador do Lyon, de 32 anos, apontou defeitos no posicionamento da canarinha em campo, especialmente a pressionar.
"Como queriam jogar assim? Eles estavam a jogar em 4-4-2. Para jogar em um 4-4-2 assim é praticamente impossível. Primeiro, porque nós tínhamos três jogadores no meio-campo. Três contra dois deles. Só aí eles já tinham um a menos. A juntar a isso, dois defesas, o guarda-redes e o Thiago Almada, que desce muito para o meio-campo [para procurar bola]. Jogámos contra um Brasil que não é o Brasil de antes. Mas que gosta de ter a bola. O Brasil gosta sempre de ter a bola, não gosta de não a ter e de ter que correr atrás dela. Eles tinham muitos avançados [jogou com quatro] e ficar a correr assim atrás da bola matou-os", afirmou num vídeo no seu canal de Youtube.
Tagliafico abordou ainda, mais uma vez, as polémicas declarações de Raphinha antes do encontro.
"Depois de analisar a entrevista, eu senti que o Romário estava a "exigir" que o Raphinha dissesse sim a tudo. O Romário não está no nível de Pelé, mas é um dos grandes jogadores da história do Brasil. Então, ele chega ali e diz 'vamos ganhar'. Não dava para o Raphinha responder 'sim, claro, mas a Argentina está bem...'. É uma frase para se motivarem. Tiraram um pouco fora do contexto. Ele afirma o que disse Romário", defendeu.