Associação de Futebolista Espanhóis garante que os atletas não tencionam rescindir com justa causa para trocarem de clube no mercado de inverno
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Não será por vontade dos jogadores do Reus que se assistirá à debandada geral em janeiro, na reabertura do mercado de transferências. Os atletas, entre os quais os portugueses Vítor Silva, Ricardo Vaz e Luís Gustavo, somam três meses de ordenados em atraso e esperam que tudo seja regularizado em breve, conforme testemunhou David Aganzo, o presidente da Associação de Futebolistas Espanhóis. "Os rapazes querem é que lhes paguem esses três meses. A partir daí, a situação fica resolvida", esclareceu, citado pelo Alicante Plaza.
Para já, nenhum jogador projeta rescindir alegando justa causa, por atraso no pagamento das remunerações, tendo em vista uma posterior mudança de clube. "É uma situação atípica. Estão assim há bastante tempo e só querem que a situação se resolva. Já passaram 17 jornadas", sublinhou Aganzo, assegurando que "há várias propostas para tentar" resolver a situação. "Os jogadores estão, mesmo assim, preocupadas", juntou. O Reus debate-se com uma dívida de cinco milhões de euros e Joan Oliver, o seu principal proprietário, ainda não encontrou um investidor que possa devolver liquidez ao clube catalão, de modo a regularizar as contas com pelo menos 12 jogadores.
Recorde-se que a Liga Espanhola já assegurou que irá pagar os salários em atraso dos jogadores do Reus, caso o clube não o faça, para evitar o abandono da equipa do segundo escalão espanhol.