Dois dos maiores clubes da Alemanha tomam medidas para enfrentar a crise.
Corpo do artigo
Os jogadores do Bayern, campeão alemão, e do Borussia Dortmund aceitaram baixar os seus salários para ajudarem os clubes a fazer frente à crise no desporto rei, originada pela pandemia da covid-19.
Em comunicado, o emblema de Dortmund avançou que os seus jogadores renunciaram "voluntariamente a uma parte dos seus salários, por solidariedade com os 850 empregados do clube e as suas famílias".
Os treinadores e os dirigentes do clube, que segue no segundo lugar da Bundesliga (interrompida a 13 de março), a quatro pontos do líder Bayern Munique, também renunciaram a parte dos seus ordenados, permitindo ao Borussia Dortmund "poupar uma verba de dois dígitos em milhões de euros".
Já o acordo no Bayern foi anunciado através do jornal Bild, que avançou que foi combinado um corte de 20 por cento nos salários dos jogadores e dos dirigentes. Os bávaros, sete vezes seguidas campeões na Alemanha, e que contam com um plantel recheado de estrelas, anunciaram despesas salariais de 336,2 milhões de euros na última época, face à faturação de 750,5 milhões de euros.
Depois de, na quinta-feira, os futebolistas do Borussia Monchengladbach terem anunciado um acordo com a direção para a redução dos ordenados, vários outros clubes já informaram que idêntica medida está a ser aceite pelos seus atletas, casos do Werder Bremen e do Schalke 04, enquanto noutros decorrem ainda as negociações.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 386 mil pessoas em todo o mundo, das quais cerca de 17 milmorreram.