O plantel colocou-se ao lado do treinador português na "guerra" com o presidente do Zamalek. E tem o apoio dos adeptos
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Jesualdo Ferreira recebeu ontem um apoio de peso na "guerra" que o presidente Mortada Mansour abriu após o desaire com o Al-Ahly a contar para a Supertaça do Egito (3-2). O treinador português ficou a saber no treino de ontem que o plantel está do seu lado e a pressionar o principal responsável pelo clube a não o despedir, como ameaçou fazer logo após a Supertaça. E para que não restassem dúvidas ameaçam mesmo avançar para uma greve, segundo a Imprensa local, que coloca até em causa a participação da equipa na jornada inaugural do campeonato - o Zamalek recebe o Wadi Degla na quarta-feira.
Mas não são só os jogadores que se colocaram ao lado de Jesualdo Ferreira, também porque juntos têm dois meses de salários em atraso. Várias centenas de adeptos manifestaram-se à porta das instalações do clube a pedir a continuidade do treinador português e a entoar cânticos a exigir a demissão do presidente Mortada Mansour.