Mings, central do Aston Villa, detalhou em entrevista ao 'The Sun' a forma como a desconfiança dos adeptos ingleses influenciou a sua capacidade mental
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Cerca de um mês após terminar o último Campeonato da Europa, prova na qual foi utilizado pelo selecionador inglês Gareth Southgate, o defesa Tyrone Mings confessou que necessitou de ajuda psicológica para dominar a pressão inicial na prova.
"Estive mal, antes do primeiro jogo, com a Croácia. Quando 90 ou 95 por cento do teu país tem dúvidas sobre ti, é muito difícil evitar que isso não se intrometa nos teus pensamentos. A minha saúde mental desmoronou-se", afirmou Mings.
Em entrevista ao 'The Sun', divulgada esta segunda-feira, o central inglês, utilizado nos jogos ante a Croácia, Escócia e Chéquia (fase de grupos), revelou também que a desconfiança dos adeptos sobre a sua capacidade lhe tirou o sono na noite pré-estreia.
"Realmente não dormi muito bem antes do primeiro jogo. Não tenho vergonha em admitir isto porque havia muitas incógnitas sobre mim. Provavelmente, era o único da equipa [inglesa] sobre quem toda a gente pensava 'não estou seguro sobre ele'. Tive que superar isso", admitiu Tyrone Mings, atual jogador do Aston Villa.
Para conseguir dar a volta por cima, o futebolista de 28 anos de idade trabalhou "muito com o psicólogo" pessoal durante a estadia no Euro'2020. "Deram-me mecanismos para lidar com isto [pressão], como respirar e meditar", detalhou.
O pior terá ficado para trás e, em função do trabalho psicológico, a resiliência mental é superior. Na entrevista ao 'The Sun', Tyrone Mings assegurou, por fim, que "agora" se sente "mais fortalecido contra as influências externas".