"João Neves? Não me lembro de ter faltado ao respeito a um jogador"

Será importante jogar a primeira mão em casa? “São dois jogos, independentemente de ser em casa ou fora temos de preparar o jogo de igual forma e já demonstrámos nestes últimos anos que jogamos da mesma forma em qualquer campo, tirando um outro jogo. Tentamos sempre jogar de igual forma e é indiferente ser em casa, apesar de ser sempre diferente por causa do apoio”. 

Equipa pareceu nervosa após sofrer um golo contra o Farense. Foi pela sua ausência? “Temos uma equipa muito competente, que já demonstrou que dá tudo em campo e que tenta sempre fazer o seu melhor. Às vezes o jogo complica-se estando eu ou não, mas vendo o jogo tivemos muitas oportunidades para matar o jogo antes e às vezes isso acontece por um motivo ou outro. O primeiro golo deles foi extraordinário e o segundo foi numa bola parada, depois não me lembro de muitas oportunidades deles, mas controlámos bem o jogo, só faltou decidi-lo". 

Assegura que vai ficar no Sporting na próxima época? E sobre a imagem com João Neves no final do dérbi, acha que são esses gestos que fazem falta ao futebol português? “Sinceramente não estava a espera que saísse [a público] e acho que são coisas que têm de ficar entre os jogadores. Pessoalmente, gosto muito do respeito entre jogadores. Não me lembro de ter faltado ao respeito a um jogador e parece-me que isso deveria ser algo comum. Uma pessoa não sabe as voltas que a vida dá e não sabe quem será o seu colega de equipa no futuro. Não vou falar do futuro, todos sabem que estou bem aqui e a minha família também, mas o meu foco é amanhã”. 

Tem falado com Franco Israel, sabe se está preparado para ser titular? E a defesa do Sporting fica mais frágil sem Gonçalo Inácio? “Falo com Franco desde que chegou ao Sporting, obviamente que é mais fácil porque somos do mesmo país, temos a mesma cultura e fazemos muitas coisas iguais. Ele tem treinado muito bem, tem uma oportunidade e todos nós estamos a apoiá-lo, como a quem quer que jogue. Obviamente que depende dele e de nós jogarmos bem amanhã. Quanto ao Inácio, não sei se ficamos mais frágeis, sei que quem jogar vai tentar fazer o seu melhor, como sempre aconteceu no passado. Trabalhamos sempre da mesma maneira, independentemente de quem jogue, em prol do melhor para a equipa”. 

Sente que esta época é o melhor Sporting desde que chegou ao clube? “É difícil comparar, porque obviamente há momentos diferentes. Creio que hoje estamos num bom momento, mas se não atingirmos os objetivos ninguém se lembrara. Ainda falta muito e temos de trabalhar para tentar cumprir os objetivos que definimos no início a época”.