
Roberto Martínez
AFP
Declarações do selecionador nacional, depois do anúncio da convocatória para os encontros contra a Bósnia e contra a Islândia, referentes à fase de qualificação para o próximo Europeu
Sobre João Neves: "João Neves é um regalo para a vista, mas temos a responsabilidade de não o queimar. João foi decisivo para os sub-19 e foi importante para o Benfica. Temos de ter paciência. É muito fácil chamá-lo."
Fazer dois jogos em junho, no final da época: "Em junho, é um estágio muito complicado, mas é o mesmo para a Bósnia, que tem o Dzeko. Acho que os nossos jogadores estão preparados para descansar. Depois, individualmente, tentar chegar com frescura mental ao estágio, mais do que frescura física. Os jogadores estão preparados. O estágio de junho é delicado."
Ainda o abandono de João Mário: "Precisamos de entender o jogador, que é uma pessoa. As pessoas têm de pensar no futuro, de quando jogar na seleção, de quando ir para o estrangeiro. O futebol europeu precisa de uma energia e de uma força para jogar no clube e na seleção. É uma situação normal. Precisamos de olhar para ela com naturalidade."
Prestação de Portugal no Europeu de sub-17: "Gostei dos sub-17 contra a França. Contra a Alemanha foi complicado. O Filipe Ramos fez um trabalho muito bom. Os jogadores gostaram dessa experiência. Gostei dos valores coletivos da equipa."
Sobre a Bósnia: "A verdadeira Bósnia joga com um espírito muito bom. Vi-os no Mundial 2014 e tinham um espírito competitivo muito forte. Têm um treinador novo, que joga com uma estrutura específica. O jogo contra a Islândia foi ao nível desta Bósnia, contra a Eslováquia já não. Precisamos de estar ao mais alto nível."
