João Neves: "Ainda tenho a preocupação de ver se estou convocado, há jogadores incríveis"
Declarações de João Neves na antevisão dos jogos contra Polónia e Escócia, a 12 e 15 de outubro, para a Liga das Nações
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O que esperam da Polónia e da Escócia? "Espero dois jogos complicados. Sabemos os pontos fortes de ambas as equipas, vamos tentar o nosso melhor e vamos fazer tudo para ganhar, é o nosso pensamento e maneira de ver a competição."
Espera dar mais um passo para ser titular? "Faço o meu trabalho, tenho vindo a fazer bem e dou o melhor de mim para conquistar os meus objetivos."
Como perspetiva estes dois jogos? "Os jogos vão ser complicados, mas a postura vai ser a mesma fora ou casa, para nos apurarmos para a fase seguinte."
Como vê a chamada de novos elementos, Samu Costa, Ricardo Velho e Tomás Araújo? "Muito contente pela vinda dos três. Vou receber como me receberam a mim no início para se integrarem e adaptarem melhor. É mais fácil assim."
Tinha 15 anos quando Portugal ganhou a Liga das Nações. O que recorda dessa vitória? "Era muito jovem, lembro-me pouco. Mas fiquei contente. Vou dar o máximo para voltar a repetir."
A estreia de Tomás Araújo, seu ex-colega: "Infelizmente Inácio teve um percalço, mas é assim a vida, sorte de uns e azar de outros. Tomás é jovem, tem energia, qualidade técnica e tática e é o que queremos na Seleção."
Ainda vê se está convocado? "Vejo a convocatória, na minha posição há jogadores mundialmente incríveis, por isso há essa preocupação em ser convocado. Lembro-me da primeira convocatória como se fosse ontem, espero e vou fazer tudo para continuar a ser."
Com os tais jogadores fantásticos no meio, o quer é que aprende? "São fantásticos e ótimos como pessoas, olho para Palhinha, Vitinha, Bruno Fernandes, Bernardo Silva... Via-os como um patamar ao qual eu queria chegar. Este é um espaço para aprender e crescer. Aprendo de cada um coisas diferentes e tento tirar o melhor para me tornar num jogador mais completo."
Oportunidade para mais minutos e ser titular? "Titularidade compete ao míster decidir. A mim compete dar o máximo nos treinos, é uma competição saudável entre nós a querer o melhor para o coletivo. A minha preocupação é dar o melhor e depois o míster decide."
Sente-se mais à vontade com dois ou três centrais? "A formação depende do adversário e dos disponíveis. Tenho jogado mais vezes em linhas de quatro, neste momento no PSG em linha de três ofensivamente, temos de nos adaptar. Preferência não tenho nenhuma, vou tentar dar o máximo."