O emblema che pretende fazer uma revolução no plantel e os portugueses não têm lugar garantido num clube recetivo a ofertas para quase todos os jogadores dos seus quadros
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A dias do início da liga espanhola são ainda muitas as indefinições no Valência, cujo plantel, treinado este ano por Marcelino García Toral, pode ainda sofrer grandes alterações. E se atualmente trabalham no clube três jogadores portugueses - o lateral João Cancelo, o central Rúben Vezo e o avançado Nani -, é bem possível que no final do mês nenhum deles continue por lá.
O jornal valenciano "Superdeporte" noticia que até onze jogadores podem deixar o clube nas próximas semanas por motivos diversos. Ora, no caso dos lusos, as situações também são bem distintas. Cancelo, no clube desde 2015 e comprado ao Benfica por 15 milhões de euros, faz parte dos planos do treinador. Contudo, o jogador tem vários clubes interessados. O Valência terá, inclusive, recusado uma oferta do Tottenham de 22 milhões, segundo a Imprensa inglesa, exigindo 30 milhões.
No caso de Nani, o avançado não correspondeu na sua primeira época ao investimento feito na sua contratação, também devido a lesões, e é o próprio clube a desejar recuperar parte dos 8,5 milhões pagos ao Fenerbahçe. Já em relação a Rúben Vezo, depois de um ano de empréstimo ao Granada, pode voltar a sair nas mesmas condições ou definitivamente. Contudo, encontrando-se Garay e Abdennour no mercado, a eventual saída dos dois centrais pode até abrir-lhe uma vaga no plantel.
