João Cancelo assume: "Se ganhasse o Mundial, deixava a Seleção"

Como foi recebido por Jesus no Al Hilal? “Ele é muito exigente e ser tão exigente e intenso faz com que às vezes as pessoas não o consigam decifrar ou o treinador que é. Mas para mim é um dos melhores treinadores que já tive e não estou nada arrependido de ter vindo para aqui”. 

Evolução do papel de lateral ao longo da sua carreira: “Eu olho muito para a parte técnica, não só na lateral como nos médios, avançados, extremos... Sei que não é a única coisa que conta e conta cada vez menos no futebol atual, que é cada vez mais robotizado, mas olho para os jogadores que têm coisas diferentes e talento. Acho que o futebol atual é mais rápido físico, o que faz com que as equipas compitam de uma forma que antes não conseguiam. As pessoas com que mais me identifico são Dani Alves, que sempre foi o meu ídolo, e pelo Barcelona, que foi a melhor equipa que vi jogar, a equipa de 2009, e também o Marcelo do Real Madrid. Eram muito técnicos e jogam na lateral”. 

Depois da Liga das Nações de 2019, espera ganhar mais um título pela Seleção? “É o que mais quero, ganhar algo pelo meu país. Sou uma pessoa que liga muito à família e representar Portugal para mim é representar os meus antepassados, a minha família e os meus amigos. Um título mundial por Portugal seria a cereja no topo do bolo e, se ganhasse, deixava a Seleção. É um título que o meu pai adorava ver, acho que é isso que me falta e a todos os meus colegas na Seleção. Jogar e ganhar títulos pela Seleção é o expoente máximo da carreira de um futebolista”.