António Oliveira, treinador do Coritiba, deu entrevista ao Globoesporte na qual recorda que já nasceu no meio do futebol
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Formado no Benfica, António Oliveira teve uma carreira modesta como jogador, na altura conhecido como Toni. Agora, como treinador, ao comando do Coritiba, o filho da glória do Benfica Toni recorda aos brasileiros que nasceu no meio, numa entrevista ao Globoesporte.
"Nasci no futebol. Estava na barriga da minha mãe e já ouvia os adeptos, os do Benfica, sentia a emoção. Tenho alguém em casa que me transmitia esses valores da vida e do desporto. É importante saber perder mas muito mais saber ganhar, nunca desistir, dar tudo o que temos, entregar-nos de corpo e alma. Quando entro numa instituição é uma causa, uma religião. Tenho um caderno que para mim é uma Bíblia e sigo-a até ao meu limite. Preparei-me de forma brutal sobre o ponto de vista profissional como jogador, mas também académico, pois estudava enquanto jogava. É uma profissional fascinante. Esta é a minha vida e o que me fascina. É mais fascinante para mim ser treinador que ser jogador. Ser jogador é viver, ser treinador é morrer de forma lenta, mas é muito mais fascinante. Tenho duas paixões, o futebol e a família, que respeito muito e dou tudo por elas", afirmou António Oliveira.
Sobre a ida para o Coritiba, vincou: "Não venho para os locais para passar férias. O projeto do Coritiba fascinou-me, a vontade enorme que tiveram para que eu estivesse aqui, o reconhecimento do meu profissionalismo e trabalho. Podia estar noutros sítios e estou aqui com muito orgulho."
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