Irmã de Neymar nega ter financiado atos golpistas no Brasil. Rivaldo também visado
De acordo com um jornalista da revista "Veja", Rafaella Santos e Rivaldo fazem parte de uma lista de aliados do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro que ajudaram a vandalizar edifícios governamentais, no dia 8 de janeiro de 2023, com doações aos responsáveis
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Rafaella Santos, irmã de Neymar, negou na sexta-feira ter financiado qualquer dos atos golpistas que ocorreram no dia 8 de janeiro deste ano, no Brasil, na sequência da vitória de Lula da Sula nas eleições gerais do país.
Esta resposta chegou depois de o nome da irmã do futebolista, juntamente com Rivaldo, antigo internacional brasileiro, ter constado numa lista de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro que terão ajudado a financiar atos de vandalismo em edifícios governamentais, segundo a revista “Veja”.
Através da sua assessoria de imprensa, Rafaella Santos recusou qualquer envolvimento nesses atos antidemocráticos, negando ainda ter qualquer relação com Salomão Vieira, cantor suspeito de ter liderado as manifestações com ajuda de várias doações, estando atulamente refugiado no Paraguai.
“Rafaella não conhece os investigados, nunca fez qualquer transferência ou doações e repudia veementemente a associação do seu nome à matéria do caso”, pode ler-se na nota enviada pela equipa que representa a influenciadora.
Refira-se que, após a eleição de Lula da Silva como novo presidente do Brasil, em outubro de 2022, a irmã de Neymar recorreu às redes sociais para garantir que aceita o resultado.
“Sou Bolsonaro, sim. Não é segredo para ninguém a minha opção nestas eleições. Mas, democraticamente, sempre respeitei todos os que optaram pelo Lula”, escreveu.
Quanto a Rivaldo, a defesa do antigo jogador, que também é apoiante confesso de Bolsonaro, confirmou que fez doações, mas garante que não ultrapassaram os 380 euros e foram destinados a “pessoas carenciadas da igreja”.