Iraniano foi condenado por "rebelião armada contra o estado" e a pena de morte é real
Amir Nasr-Azadani tinha sido detido por participar em manifestações de apoio aos direitos das mulheres e em homenagem a Mahsa Amini, e de imediato se falou da possibilidade de arriscar ser executado
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Amir Nasr-Azadani, jogador de futebol iraniano de 26 anos que foi detido a 18 de setembro por participar nas manifestações em defesa dos direitos das mulheres que se sucedem após a morte de Mahsa Amini, já foi julgado e considerado culpado, pelo que o cenário de pena de morte por execução é cada vez mais real. A acusação foi agora divulgada no Irão: segundo a Agência de Notícias da República Islâmica do Irão, foi considerado culpado de "rebelião armada contra o estado ou república islâmica", uma acusação punível com a pena de morte de acordo com a lei daquele país.
O jogador terá participado numa manifestação violenta e armada na qual alegadamente morreram três agentes iranianos, revelaram fontes policiais, e foi detido dois dias depois.
Entre as muitas reações à sua detenção, a FIFPRO, que condenou a mesma, exigia que o castigo fosse anulado. A execução será por enforcamento, segundo vários meios internacionais.
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