Ben Yedder enfrenta um pedido de prisão de dois anos e meio por agressão sexual
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Wissam Ben Yedder, avançado internacional francês em 19 ocasiões, está no banco dos réus acusado de agressão sexual e com o Ministério Público a pedir uma pena de dois anos e meio de prisão.
O jogador, que estava embriagado no momento do alegado crime, pediu desculpa em tribunal. "Não me lembro de nada, não posso dizer se fiz isso. É por causa do álcool que estou aqui. Peço sinceras desculpas à vítima, à sua família, à minha família", referiu o futebolista de 34 anos, que representou o Mónaco nas últimas cinco temporadas.
"O álcool fez-me esquecer, ajudou-me a parar de pensar... Percebo que foi o pior erro da minha vida", prosseguiu, sobre o vício, em palavras reproduzidas por o jornal L'Equipe.
A defesa partilhou no julgamento, em Nice, que Ben Yedder já deu passos no sentido de se desintoxicar, ao mesmo tempo que pediu atenção para a vida conturbada em termos pessoais: foi enganado pelo ex-agente, defraudado pelo seu gestor financeiro e viu o casamento desmoronar-se. “Sou uma pessoa solitária, tenho dificuldade em confiar nas pessoas. Elas traíram-me em muitas ocasiões. Refugiei-me no álcool”, confirmou Ben Yedder.
No passado, já tinha sido condenado a seis meses e um dia de prisão por um tribunal de Sevilha, com pena suspensa, por ter falseado, de forma consciente [a declaração anual de rendimentos], de forma a não incluir rendimentos que estaria obrigado a declarar à Autoridade Tributária espanhola. A sentença, que foi alcançada por acordo de todas as partes envolvidas, impôs também uma multa no valor de 133.798,70 euros e determina que a pena de prisão fica suspensa por um período de dois anos, durante os quais o jogador não poderá cometer infrações fiscais.
Além do Mónaco, vestiu a camisola de Sevilha e Toulouse. A sentença será conhecida no dia 12 de novembro. "O senhor Ben Yedder tratou a vítima como um pedaço de carne", disse o procurador, sobre um caso que envolve uma mulher de 23 anos que entrou no carro do acusado. Este "colocou a mão na coxa da vítima, tentou beijá-la e masturbou-se à sua frente".