A garantia foi dada pelo presidente da federação germânica, Fritz Keller
Corpo do artigo
Em protesto pela falta de condições de trabalho que enfrentam os operários das obras para o Mundial do Catar, os jogadores da seleção alemã entraram em campo, no jogo com a Islândia (quinta-feira), a formar duas palavras: human rights - direitos humanos, em inglês.
A federação alemã divulgou o vídeo com os preparativos, cada jogador titular pintou a sua camisola, e foi mesmo dos futebolistas que partiu esta ideia, com todo o apoio do organismo. Um manifesto semelhante ao dos jogadores na Noruega, no dia anterior.
"A mensagem que eles enviaram ontem, como a seleção norueguesa fez na véspera, está a correr o mundo. Cada mensagem é poderosa, mas claro que devemos continuar a erguer as nossas vozes. Jogamos para as pessoas e não para os governantes", vincou Fritz Keller, presidente da federação alemã.
"As condições de vida no Catar só estão em evidência neste momento por uma razão: porque eles vão receber o Mundial no ano que vem. Condições inaceitáveis noutros países não recebem este nível de atenção pública. Acredito no poder unificador do desporto para trazer mudanças", concluiu o dirigente.