Ingleses vão mesmo usar braçadeira inclusiva em defesa dos direitos LGBT. A França desistiu da ideia
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A Inglaterra e a França pediram à FIFA autorização para usar o arco-íris nas braçadeiras de capitão de cada seleção, mas não receberam resposta. Mesmo assim, se os franceses não vão avançar com o uso da mencionada braçadeira de apoio aos direitos LGTBI, os ingleses já assumiram que se for necessário pagam a multa por ir a jogo com a braçadeira polémica.
Mark Bullingham, presidente da federação inglesa, falou do caso à Sky News: "Não nos responderam à nossa petição de usar a braçadeira. É possível que sejamos sancionados. Se assim for, pagaremos a multa. Acho que é muito importante mostrar os nossos valores e é o que faremos. É triste para nós que alguns dos nossos fãs LGBT tenham decidido não ir ao Catar. É frustrante. Quando se vê o que se conseguiu nos últimos quatro anos, houve evolução positiva."
Sobre as compensações para as famílias de trabalhadores que morreram na construção dos estádios do Mundial e a criação de um centro de emigrantes trabalhadores, mostrou-se satisfeito com os progressos evidenciados pelo Catar, mas ainda espera mais: "É crítico para nós, quanto a estes dois pontos importantes, que deviam ser analisados a fundo. Vamos colocar muita pressão junto da FIFA, nós em conjunto com mais alguns países europeus."
Assim, Harry Kane vai mesmo usar a braçadeira inclusiva "One Love", com as cores do arco-íris. Mas Hugo Lloris, da França, já não.
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