Infantino e o Mundial'2030: "Tínhamos de inventar algo. Vai ser especial e único"
Declarações de Gianni Infantino, presidente da FIFA, no 78.º Congresso da CONMEBOL
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Gianni Infantino, presidente da FIFA, foi condecorado pela CONMEBOL e abriu o 78.º Congresso do organismo, referindo-se ao Mundial de 2030, co-organizado por Portugal, Espanha e Marrocos, e que terá partidas no Paraguai, Argentina e Uruguai.
"O Mundial'2030 vai ser especial, algo único, o Mundial do Centenário que verdadeiramente une o mundo. O futebol tem a força e a magia de unir as pessoas em todos os cantos do mundo com a mesma emoção. Chegava o momento em que tínhamos de pensar em algo especial. Tínhamos de recordar a história. Tínhamos de fazer algo, de inventar algo. O Estádio Centenário foi um milagre que se fez em nove meses, hoje precisamos nove anos para fazer um estádio. Quero agradecer a todos por esta visão e decisão, ser disruptivos e fazer as coisas de forma diferente, de unir o mundo, que precisa desta união. De pensar em como se deve celebrar os 100 anos do mundial da América do Sul e no mundo inteiro. Não há nada melhor para unir as pessoas que o futebol", afirmou Infantino.
O líder da FIFA referiu-se ainda a problemas a resolver: "Temos também os nossos problemas, que temos de enfrentar. Temos o problema do racismo, que é muito grave na sociedade. Temos de estar unidos e decididos na luta contra o racismo e parar o racismo. Não há razão para sofrer em 2024 estes ataques. Também temos de estar unidos na luta contra a violência no mundo e no futebol. E atuar em conjunto com governos, autoridades e clubes. É uma questão de educação. Ir ao futebol tem de ser uma festa. É uma questão de responsabilidade civil. Estamos todos na mesma equipa nesta luta."