Capitães das seleções da Argentina e de Portugal beneficiaram da inclusão dos votos dos selecionadores e capitães de equipa na atribuição do prémio individual.
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E se Lionel Messi e Cristiano Ronaldo não tivessem arrebatado as Bolas de Ouro de 2010 e 2013, respetivamente? A verdade é que isso poderia mesmo ter acontecido, caso os votos dos selecionadores e capitães de equipa dos países que integram a FIFA não tivessem sido incluídos na contagem do galardão atribuído ao melhor jogador do Mundo, a partir de 2010.
Nesse ano, em que foi o astro argentino a vencer o prémio individual, o holandês Sneijder teria sido o vencedor, se tal dependesse apenas da vontade dos jornalistas. O agora médio do Galatasaray reuniu 293 pontos, contra 291 de Iniesta e 229 de Xavi. Messi? Sim, o craque do Barça ficou em quarto lugar neste particular.
Já em 2013, ano em que Cristiano Ronaldo somou a sua segunda Bola de Ouro, teria sido Ribéry a vencer: 524 pontos atribuídos pelos jornalistas ao francês, contra 399 do português e 364 de Messi.