Idrissa Gueye foi o quarto expulso por agredir colega de equipa na Premier League

Idrissa Gueye bateu em Michael Keane
AFP
Everton ficou reduzido a 10 elementos depois de Idrissa Gueye bater em Michael Keane
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O senegalês Idrissa Gueye, do Everton, tornou-se esta segunda-feira no quarto futebolista a ser expulso na Liga inglesa por agredir um colega de equipa, algo que já não acontecia desde 2008.
Em Old Trafford, frente ao Manchester United, Gueye, de 36 anos, viu o vermelho direto aos 13 minutos por ter dado uma estalada na cara de Michael Keane, seu colega de equipa e central da formação de Liverpool.
Tudo aconteceu após um erro do jogador inglês num lance defensivo, com o internacional senegalês a mostrar logo a sua insatisfação, acabando depois por partir mesmo para a agressão.
Mesmo reduzido a 10 unidades, o Everton acabaria por vencer a partida, com 1-0, frente à formação de Rúben Amorim, mas tal episódio insólito não é novo na Liga inglesa, tendo acontecido algo semelhante em 2008.
Na altura, foi o jamaicano Ricardo Fuller, no Stoke City, depois da sua equipa sofrer um golo frente ao West Ham, que também recorreu ao estalo para demonstrar a sua insatisfação com Andy Griffin.
De acordo com as leis da arbitragem, o juiz da partida está obrigado a mostrar o cartão vermelho a um jogador que tenha tido um comportamento violento com um adversário ou então com um colega de equipa.
Por isso mesmo, em 2005, o Newcastle United ficou reduzido subitamente a nove jogadores quando, numa partida com o Aston Villa, os antigos internacionais ingleses Lee Bowyer e David Batty começaram subitamente aos murros e pontapé, com camisolas rasgadas e algum sangue à mistura.
Mas, o insólito de agredir colega de equipa em plena partida não é monopólio da Premier League, tendo já situações dessas acontecido recentemente no Brasil e também na Turquia, com um português à mistura, e já em 2025.
Em janeiro, num encontro do Kayserispor, o camaronês Stephane Bahoken não gostou da forma com Miguel Cardoso marcou um livre, acabando primeiro por tentar dar um cabeçada no médio luso e depois recorrendo ao estalo. Acabou expulso.
No Brasil, em 2009, ainda bem longe da era Abel Ferreira, o Palmeiras perdeu dois jogadores por vermelho durante o intervalo, quando o defesa Mauricio, que mais tarde viria a representar o Sporting, e Obina se envolveram também com murros e pontapés a caminho do balneário.


