Avançado sueco explicou os motivos que o levaram a regressar ao Milan.
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Zlatan Ibrahimovic foi apresentado publicamente esta sexta-feira como reforço do Milan para o que resta da temporada e, além de falar sobre o duelo que se perspetiva com Cristiano Ronaldo, abordou o processo que levou ao regresso a San Siro.
Ibrahimovic, que já tinha jogado em Itália durante vários anos - ao serviço de Juventus, Inter e, claro está, Milan - disse que ainda se sente capaz e que tem a adrenalina para dar o máximo, lembrando que Paolo Maldini, o diretor desportivo "rossonero", o contactou depois do último jogo com o LA Galaxy. As conversas intensificaram-se após a goleada sofrida pelo Milan frente à Atalanta, por 5-0, afundado no 11.º lugar e que nesse dia igualou a sua pior derrota fora na Serie A.
"Depois de Atalanta ainda recebi mais chamadas, falei muito com Boban. Não foi uma decisão difícil. Quando saí do Milan não queria, foi uma decisão da sociedade", explicou o futebolista sueco.
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Em relação à possibilidade de continuar no clube após estes seis meses de contrato, o avançado disse que isso vai depender dos resultados alcançados. "Nunca perdi a paixão. Vamos ver como correm estes seis meses, se trouxe algo e se posso contribuir, depois veremos se continuo. Não quero ficar por ser o Zlatan Ibrahimovic, isso não me interessa. Tenho 38 anos e sei o que tenho que fazer, embora o estilo e o jogo tenham mudado", sublinhou.
Ibrahimovic, formado no Malmo, jogou também no Ajax, Barcelona, Paris Saint-Germain e Manchester United.