Hulk pediu para não ser capitão do Atlético Mineiro: "Não posso exercer a função..."
Declarações na zona mista de Hulk, avançado do Atlético Mineiro, após o jogo com o Bolívar, da segunda mão dos quartos de final da Taça Sul-Americana. O Galo venceu 1-0 e apurou-se para as meias-finais, com Lyanco como capitão
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Pediu para não ser mais capitão de equipa: "Decidi não usar mais a braçadeira de capitão. Conversei com o Sampaoli [treinador], pedi para não usar mais, para não me expor tanto, porque eu não poderia exercer a minha função. O capitão é o representante dos jogadores dentro de campo. Quando iniciamos a temporada, o conselho de arbitragem deu-nos uma palestra e ficou claro que só pode comunicar com o árbitro o capitão. E quando eu vou comunicar... eu vejo outros capitães fazerem peito ao árbitro e não acontece nada. O próprio árbitro que me expulsou contra o Palmeiras foi uma loucura, que até hoje não deu em nada, acho ridículo. Perguntei-lhe porque deu amarelo, deu-me o segundo amarelo e o vermelho, e passou assim... É uma coisa que tinha que ser averiguada e não foi. Uma situação que chega a ser bizarra. E esse mesmo árbitro foi "peitado", mandaram-no tomar naquele lugar no jogo do Corinthians e ele não fez nada. Sou eu que vou mudar isso? Eu não vou mudar. Demorei para entender e perceber isso e disse que a partir de hoje não uso mais a braçadeira de capitão no Galo, porque infelizmente eu não posso exercer uma função que me é devida em campo."
Com contrato até ao fim de 2026, Hulk não garantiu a continuidade: "Eu tenho mais um ano de contrato. Eu respeito muito o Galo. A prioridade é ficar, mas se não tiver que ficar, vai ser uma conversa. Vamos ver, vamos esperar."