Hugo Mallo e a acusação de agressão sexual a mascote: "Apertei-lhe a mão, nada mais"
Incidente terá ocorrido antes do jogo do Celta de Vigo contra o Espanhol a 24 de abril de 2019
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O julgamento de Hugo Mallo, antigo capitão do Celta de Vigo e atualmente no Internacional de Porto Alegre, por agressão sexual a mascote do Espanhol, decorreu esta quinta-feira e já só falta a sentença do tribunal, que se espera para agosto.
"Cumprimentei os colegas de equipa e as mascotes, nada mais. No dia seguinte, o presidente e o diretor-geral do Celta contaram-me, no início pensei que era uma brincadeira, mas avisaram-me que ia haver uma investigação. E disseram-me que foi denunciado, não acreditámos, não havia imagens claras. Não vejo a mascote a afastar-se e estou concentrado nas minhas coisas, no jogo. Vejo as minhas mãos à altura da cintura e o que me lembro é de lhe apertar a mão, como toda a gente", defendeu-se o jogador.
"Essas mãos foram ao meu peito", disse a autora da denúncia em tribunal.
"Quando Hugo Mallo chegou às mascotes [depois de cumprimentar os jogadores], deu a mão ao periquito como costuma fazer, mas quando chegou à dona Ana [n.d.r.: a pessoa em questão decidiu manter o anonimato, mas é referida como Ana], que naquele momento fazia o papel da periquita, colocou as mãos por baixo do fato e tocou-lhe no peito", lê-se na queixa.
Uma eventual condenação pode ser de 24 meses de prisão. A acusação defende que houve apalpões intencionais e que as provas existente, em vídeo, são claras.